Juiz e promotor serão convidados a opinar sobre futuro da antiga escola Aristiliano Ramos

O futuro do prédio da antiga Escola de Educação Básica Aristiliano Ramos, no calçadão da Praça João Costa, no centro de Lages, deverá ser definido em conjunto entre as partes diretamente envolvidas e interessadas no assunto. Para isso, o Ministério Público e o Poder Judiciário serão convidados a opinar sobre o que poderá ser feito no local caso a decisão final seja pela conservação, e não pela demolição.
Acompanhado do prefeito Toni Duarte, de secretários municipais e técnicos da Defesa Civil, o secretário do Desenvolvimento Regional de Lages, João Alberto Duarte, conferiu pessoalmente na manhã desta terça-feira a limpeza do prédio, determinada por liminar judicial.


E tão logo os trabalhos sejam encerrados, o promotor Renée Braga e o juiz Silvio Orsatto serão convidados a visitar e opinar sobre o futuro do local, ainda que a posição do governo do Estado, inclusive defendida na Justiça, seja muito clara no sentido de demolição total para destinação a outros fins.
Mas caso a sentença final seja pela manutenção do prédio, é certo que a cobertura precisará de uma grande intervenção, e um minucioso levantamento precisará ser feito para definir que tipo de trabalho se torna necessário e viável. E isso poderá levar meses, uma vez que será preciso abrir licitação para contratar uma empresa especializada no serviço, considerado difícil devido ao risco de acidentes.
Se a decisão final for para não demolir, já decidimos que não será escola ou outro órgão do governo. Provavelmente uma praça ou área de lazer para os lageanos, mas vamos estudar tudo com muito cuidado, diz o secretário João Alberto Duarte. 

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